Gregos otomanos

Civilização helênica (em amarelo) no mar Egeu durante e após a Primeira Guerra Mundial, por George Soteriadis(Universidade de Atenas).

Os gregos otomanos (em grego: Ρωμιοί, em turco: Osmanlı Rumları) eram gregos étnicos que viviam no território do Império Otomano (1299–1923), o estado antecessor da República da Turquia contemporânea. Eles eram cristãos ortodoxos e administrativamente pertenciam ao Millet de Rum (Millet-i Rum). Estavam concentrados nos territórios que hoje compõem a Grécia moderna, na Trácia oriental (especialmente em Constantinopla e seus arredores), no oeste da Ásia Menor (especialmente em Esmirna e arredores), na Anatólia central (especialmente na região da Capadócia) e no nordeste da Anatólia (especialmente no vilayet de Erzurum, nos arredores de Trebizonda e nos Montes Pônticos, em território aproximadamente correspondente ao Império medieval de Trebizonda). Também existiam comunidades gregas de tamanho considerável em domínios otomanos nos Bálcãs, na Armênia e no Cáucaso - inclusive na região que, entre 1878 e 1917, constituiu a província caucasiana russa do Oblast de Kars, na qual gregos pônticos, gregos do nordeste da Anatólia e gregos caucasianos que colaboraram com o Exército Imperial Russo na Guerra Russo-Turca de 1828 a 1829 foram assentados como parte da política oficial da Rússia de repovoar com cristãos ortodoxos uma área anteriormente habitada por muçulmanos otomanos e por armênios.


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